O tema "cor" pode se tornar complexo conforme a necessidade de se aprofundar no assunto para entender toda sua dinâmica, porém não é necessário se tornar um super especialista para conseguir identificar e realizar uma avaliação de cor dental que seja correta e possa ser discutida tanto com o paciente quanto com outro profissional de maneira compreensiva.
A cor, de uma maneira simples e geral, pode ser entendida como a percepção psico-fisiológica das radiações eletromagnéticas do espectro visível. Para entender melhor o que é isso precisamos saber que toda a matéria, seus átomos e partículas, tem eletromagnetismo que é o fenômeno que faz a matéria interagir com as demais através da eletricidade e magnetismo existentes nelas, e as ondas são o resultado da emissão desse eletromagnetismo, o espectro visível é um tipo de onda eletromagnética que é percebida por nós, simplesmente, como luz. A percepção psico-fisiológica é como enxergamos e interpretamos essa luz, e as várias cores que observamos, nada mais são que as nuances que essas ondas podem ter ao serem emitidas ou interagirem com outras matérias antes de serem recebidas por nossos olhos.
O espectro de ondas eletromagnéticas, os sete tipos existentes e a localização da luz visível nesse meio.
(Fonte: https://www.todamateria.com.br/ondas-eletromagneticas/)
Tendo esse conceito em mente, é importante também saber que existe várias formas de se classificar as cores, variando da área de aplicação e método de obtenção dessas cores, por exemplo o RGB, para uso em monitores, e o CMYK, para materiais impressos.
Na odontologia existe diversas classificações, que são nossas escalas, como a VITAPAN Classical, a VITAPAN 3D-MASTER, a CHROMASCOP, BIOTONE, etc. Porém todas elas usam os conceitos de Munsell para criar seus conjuntos de tonalidades dentais.